terça-feira, 12 de junho de 2012

Carregando um pé de coelho

A superstição, nascida no século VII aC, dizia que o coelho era considerado um talismã. Seu pé traseiro foi a maneira mais fácil de se beneficiar da sorte do animal. Além disso, os chineses consideram que ele é um sinal de prosperidade. Algumas culturas acreditam que o pé de coelho ajuda a promover a reprodução, aumentando as chances de engravidar.
Existem registros,também, de que em plena Idade Média (século XIII), durante os terríveis invernos europeus, as pessoas pobres se amontoavam no interior de suas casas com os animais domésticos, todos bem juntos, para aproveitar o calor corporal de cada um. Nessa época as casas dessa gente não tinham nem luz nem qualquer tipo de isolamento térmico, e como porcos, ovelhas, carneiros e outros animais ficavam juntos e agrupados, é perfeitamente aceitável a ideia de que uma jovem mãe, tremendo de frio, pudesse pegar uma pequena lebre que se aninhava a seu lado e deixá-la mamar em seu seio, só para aproveitar o calor que o pelo do pequeno roedor lhe transmitia. Foi dessa forma, assegura a tradição, que as lebres passaram a ser vistas como ótimas companhias. Ao mesmo tempo surgiu na Grã-Bretanha a crença de que as lebres eram criaturas mágicas que traziam boa sorte, nascendo daí a certeza que o osso do pé desses animais, fácil de carregar, curava doenças caso fosse mantido junto ao corpo de quem estivesse sofrendo de algum problema físico.
 

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