quinta-feira, 14 de junho de 2012

Um brinde !

Os povos antigos olhavam a bebida, no caso o vinho, como uma dádiva dos Deuses, e sempre apontava o canecão pro alto como saudação antes da lapada. Quem começou com essa onda e com esse ato sadio de agradecer ao papai do céu a sagrada cachacinha foram os gregos e os fenícios, está registrado no livro “Toasts for Every Occasion”
Os romanos já lançaram uma moda mais comum por aqui. Quem nunca viu a coroada jogando o primeiro gole no chão e anunciar “pro santo!”?
Pois é, até aí está tudo bem. O lance tenso vem depois. O brinde era coisa obrigatória para selar o fim de um conflito. Depois da caozada resolvida, o vence dor tinha que dar o primeiro gole para provar que não iria envenenar o novo coleguinha.
E, o ato de dar a batidinha costumeira no copo do camarada, tão comum na contemporaneidade, é por que usavam o “tim-tim” na esperança de que, caso houvesse veneno, o maldito se depositaria no fundo da tulipa.
Na Grécia essa parada de envenenamento também justifica aquela máxima do grito “Saúde!”, que é realizada antes da manguaça, era uma promessa de que a bebida não estaria sabotada.
Isso nos ajuda a dar mais valor aquele sossego costumeiro naquela mesinha de ferro, com a garrafa na mesa, rodeado de boas risadas. Não temos decisões importantes ou tensões de risco de vida para reprimir.
Há crenças que dizem que caso você esteja bebendo uma bebida alcoólica e brinde com alguém que esteja bebendo algo que não seja alcoólico, seus desejos seriam trocados.

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